12/26/2004

MELHORES 2004 *

Filmes


Encontros e Desencontros "Lost in Translation" de Sofia Copolla - Leve, simples e lindo, com uma trilha-sonora fabulosa e um dos melhores finais de filmes dos últimos anos, até porque termina com Just Like Honey, do Jesus & Mary Chain. Pra chorar.


Dogville de Lars Von Trier - Se existe uma obra-prima feita nos anos 00 até agora, ela é Dogville. Lars Von Trier é hoje um dos mais ousados cineastas do mundo. Nessa obra inesquecível, tirou cenário, externas, pintou marcas no chão, fez um filme de mais de 3 horas só com diálogos e criou uma daquelas obras que marcam quem assiste. Impressionante.


Kill Bill — A Vingança — Vol. 2 de Quentin Tarantino - Num mesmo ano o mestre do cinema volta acertando em cheio em dois filmes. O primeiro é um pouco inferior, mas no segundo o diretor faz outra daquelas obras clássicas. Trilha sonora fantástica, sequências impressionantes (o que é Uma Thurmam dentro do caixão), personagens incríveis e diálogos que por mais que tentem, só ele sabe fazer (o que é aquele sobre o Super Homem?). O cara criou uma linguem própria e sabe o que faz.


Brilho Eterno de uma Mente sem Lembrança "Eternal Sunshine of a Spotless Mind" de Michel Gondry - Os roteiros de Charlie Kaufman têm resultado em excelentes filmes. Acho, porém, que este foi o melhor resultado para raiva dos mais alternativos. Mas é justamente por isso, Brilho... é um filme para um público maior, não é tão doido que assute o publico médio, nem tão bobo e açucarado que agrade a qualquer um. Bonito, extremamente bem feito, é a esquisitice de Kaufman chegando ao cinemão com muita classe e uam direção primorosa do francês diretor de sensacionais vídeoclipes Michel Gondry.


Adeus Lenin de Wolfgang Becker - A sensibilidade de um filho que se dedica para fazer a mãe não sofrer. Parece até um daqueles filmes baseados em fatos reais. Mas não é nada disso. É um daqueles filmes sem muitas pretensões que acabam arrebatando pela beleza, num misto de comédia e drama. Vai além mostrando um lado divertido do fim do comunismo e da postura ideológica.

Discos

"A Farsa do Samba Nublado" Wado e Realismo Fantástico - O alagoano-catarinense acerta mais uma vez em cheio, num belo disco que junta rock, funk, samba e algumas das melhores composições lançadas no ano. Wado convoca a banda, assume o lado cantor interpretando composições de amigos e solta um disco que comprova ser ele um dos melhores cantores/ compositores do Brasil hoje.


Canastra - A banda carioca faz um som vintage, misturando swing, country, surf music e dando forma a um dos sons mais interessantes no meio rocker do Brasil. As sacadas das letras são geniais.


"Nadadenovo" Mombojo - Não tem jeito. Podem pensar e falar o contrário, mas Recife continua fértil como há dez anos (2004 foi comemorada uma década do Mangue Beat). Os garotos da Mombojó não quiseram saber de gravadora, botaram o disco na rua de forma independente, disponibilizaram em mp3, depois lançaram pela revista "Outra Coisa". Sem preconceitos e sem se preocupar com que rótulo ou estilo seguir cometeram na estréia uma obra para marcar a primeira década do novo milênio.


"Smile" Brian Wilson - Um dos caras mais sensacionais e importantes da história da música trabalhou lançou depois de mais de três décadas o que considera sua obra prima. Smiles é marcante, com aquele trabalho com vozes, detalhes e um som inesquecível. Wilson é a personalidade do ano na música. Pior que ele veio ao Brasil e eu não pude ir ver. Só pela importância histórica do lançamento esse disco já se credencia a entrar numa lista de melhores, mas ele é bom mesmo.


"Funeral" Arcade Fire - Quem ouviu incluiu na lista de melhores do ano. Com um casal se revezando nos vocais, a banda desfila canções que falam de morte, mistura instrumentos às vezes inusitados e realiza uma bela obra.


"The Concretes" The Concretes - Acho que todo ano surge uma banda fazendo um som calcado nos sons indies, mas que poderia tocar em qualquer FM do planeta. Pop da melhor qualidade, com belas canções, uma cantora de voz doce e linda.
Além disso, sons de guitarra, trumpete, teclados, harpas, bandolins e bateria usadas de forma interessante e às vezes fora do comum. A músicas "Diana Ross", por exemplo, é só a caixa numa batida repetitiva e genial, o baixo acompanhando, uma guitarra linda e a voz soltando uma melodia irresistível. Uma das músicas do ano. Ah! A banda é sueca e possui oito integrantes, mas às vezes chega a ter 20.


"Who the Killed the Zutons" The Zutons - Uma das boas surpresas do ano. A Banda de Liverpool é bem mais interessante do que os hypes da última semana, se concentrando menos em fazer barulho e mais em criar belas canções (elas de novo). E ai acabam passando por rock, country, folk, abusando de alterações de ritmo, quebra de harmonias, presença de saxofone, num som divertido e meio retrô ... Muito bom. Para quemgosta de referência há ecos de Cake. Talvez o disco do ano.

Shows


Eddie - Vi dois shows dos caras no Carnaval, um em Olinda e outro no Rec Beat, em Recife. Os caras conseguem facilmente transpor pro palco o clima que imprimiram no essencial disco Original Olinda Style. Dub, rock, Frevo, reggae, melomolência e aquela vontade de largar tudo na vida e viver em Olinda. O show em Olinda teve participação de Erasto Vasconcelos (irmão de Naná), dando mais pontos ainda ao show. FODA.


Pixies Curitiba Pop Festival - Só por ver um show dos caras já destacaria. Mas não foi apenas ver um show de uma banda que curto há alguns anos. Foi ver quatro ídolos voltando em forma e desfilando uma série de hits matadores e fantásticos. Houve quem reclamou deles não falarem com o público. Falar o que pelo amor de deus depois de um show daqueles?


Mano Chao - O segundo show que rolou no Fórum Cultural Mundial, na Choperia do Sesc. Três horas de Carnaval com rock, reggae, rumba, salsa e diversão até o talo.
Queria ver esse cara num trio elétrico em Salvador. Quem não dança é maluco.


Los Hermanos - Foram o que? Quatro shows esse ano. Pra mim sempre tem um gostinho saboroso ver aqueles caras que vi em demo cassete, que acopanhei pela internet os primeiros shows, alcançarem a fama e cria uma verdadeira legião de fãs. Há quem reclame dos shows lotados e do público histérico (será que reclamavam das meninas que gritavam na época dos Beatles?), mas eu prefiro ver como uma banda de tão alta qualidade está conseguindo o sucesso. Grandes shows, não sei dizer qual o melhor. Talvez o último em Salvador, com a banda feliz e o público em êxtase, como em todos os outros, mas esse dava para parar e olhar para o rosto das pessoas, observar o sentimento que transbordava de cada presente.


Jupiter Maçã no Festival RG em Curitiba - Um inesperado show da antológica banda Jupiter Maçã. Sim, não era apenas o Jupiter Apple. Era Flávio Basso com a formação do primeiro e antológico primeiro disco, "A Sétima Efervecência". No palco um desfile de clássicos e um show inesquecível ás seis horas da manhã.


Volver Dentro do Festival Coquetel Molotov (Recife), uma das novíssimas bandas do cenário não Mangue de Pernambuco. Rock setentão, Jovvem Guarda, Rock Gaúcho, covers de Cachorro Grande, Frank Jorge, uma banda muito boa e um daqueles shows do caralho.


The Honkers - Vai pelo resumo da obra. Difícil destacar um só show, mas acho que o do Punka foi marcante, público novo se acabando, banda se divertindo absurdamente (até o palco eles quebraram), som duca e rock como deve ser feito, para cima e como se o mundo fosse acabar no outro dia.


Sepultura- no Festival de Verão - Por si só já era um show histórico. Um Festval desse porte em Salvador abrir as portas para uam banda do peso do Sepultura. Eqnaunto a produção do festival alegava que o clima ficou pesado e a estrutura não aguentou (uma torre envergou e quase cai em cima do público no meio do show), a banda não quis saber do dilúvio que caia em Salvador, tocou debaixo da chuva e fez um show absurdamente bome pesado.


Ronei Jorge & Os Ladrões de Bicicleta - Também difícil falar em um só, vai também pelo resumo da obra, pelos vários momentos memoráveis que proporcionaram. Destaco o que rolou com a Soma e Satélite do Amor, na São Rock 2, ahco que foi um dos primeiros que deu pra perceber o público acompanhando as músicas cantando apaixonadamente.


Marco Butchers - O cara é quase uma lenda. Veio para Salvador sem a banda, mas não deixou por menos, ao lado do mago Morotó Slim (Retrofoguetes) e do eficiente Dimmy (The Honkers) proporcionou alguns dos momentos mai srockers que Salvador respirou esse ano. Não dá para esquecer 3/4 do Dead Billies tocando no Calypso. FODA.


Nação Zumbi - Também poderia incluir vários shows deles. Mas vou destacar o que vi no último dia de Carnaval no Recife, dentro da programação do Rec Beat. Na verdade nem vi o show, só ouvi, isso porque estava absurdamente lotado. Mais de 30 mil pessoas num espaço não tão grande reverenciando a melhor banda ao vivo que existe no país hoje com seu som psicodélico mangue rock. Vi outro show deles em Recife, vi aqui em Salvador, mas esse foi foda porque deu pra sentir como uma banda pode mexer com uma cidade e comover a todos. Ah! tenho que citar também o projeto paralelo de alguns dos caras, Los Sebozos Postiços, que fez um show foda, tocando reggae e fazendo versões do caralho de Jorge Ben.


Lanny Gordin - Centro de Convivência - UFBA - Salvador - Comentei aqui dia desses. Todo mundo sentado, o público boquiaberto e a banda numa das performances mais sensacionais que Salvador pôde ver esse ano.

* esta lista pode sofrer a inclusão de alguns discos que não ouvi, como o Retrofoguetes, ou filmes que não vi, como Os Incríveis.

Ah! Aproveitem e deixem sua lista nos comentários, depois faço a contagem e boto os vencedores.

12/24/2004

Lanny Gordin
Quem não foi há duas semanas ver o grande guitarrista Lanny Gordin,perdeu umdos melhores momentos que envolveram música este ano em Salvador. O músico, para quem não sabe, foi o guitarrista de boa parte de discos bacanas da MPB nos anos 70, essencialmente a Tropicália, gravando com Caetano, Gil, Gal e Jards Macalé (os melhores discos deste pessoal, bom ressaltar). O show fez parte do Projeto Mostra Tua Cara, que em dois dias reuniu artistas de estilos diversos. Idéia boa. A Unitech, empresa que promoveu o evento, merece aplausos. Apesar do público bem aquém do esperado, graças ao evento Salvador pode receber uma daquelas lendas vivas que jamais pensamos que passaria por aqui.

Lany Gordin se apresentou ao lado do Projeto Alfa, banda que vem acompanhando ele ultimamente, inclusive com um disco gravado juntos. E que banda! Ao ouvir Fábio Sá, baixo, Guilherme Held, guitarra, e Zé Aurélio, bateria dava para sacar a exata noção do que é música extremamente bem tocada. Nem sempre é preciso ser músico, conhecer a técnica, para se saber quando estão fazendo o uso dela de forma absurdamente bem feita. Qualquer poderia dizer ali "esses caras tocam muito". Porque aquilo estava claro nos ouvidos, extrapolava o conhecimento musical bastando sensibilidade. Boa técnica aliado a uma dose cavalar de alma, de sentimento. Técnica a serviço de música sensorial e não de virtuoses gratuitas ou músicos vidrados.

A banda toca sentada, com cada um entrando num mundo particular com seu instrumento, mas ao mesmo tempo criando um monolito de música que passeia por jazz, rock e música brasileira. O baixista era um tipo de Yamandú Costa, vibrando com o som que tirava e entrando numa sintonia como instrumento que parecia incorporar o baixo ao próprio corpo.

Lanny ainda demonstra as consequências do excesso de drogas e do tratamento que fez para se livrar delas, que incluiu remédios, insulina e eletrochoques. Mas tocando demonstrava o porque de ser considerado o Jimi Hendrix brasileiro. Com toques simples, sem virtuosismmo barato, tirava sons fantástico do instrumento. Protagonizou um daqueles momentos mágicos que pouca coisa alémde música pode realizar. Num momento solo tocou "Pássaro" música de Hermeto Pascoal na época da banda Brazilian Octopus e um trecho de Hendrix para delírio dos poucos po~´em atentos presentes. Quem esteve lá não vai esquecer tão cedo.

12/23/2004

Po, massa o movimento. Muita coisa pra responder. Muita coisa pra escrever (acabei de chegar de uma viagem bem rock por Aracaju, Recife e João Pessoa)
De cara ótimas boas notícias.
Salvador estréia casa de show nova em janeiro, dia 8, mais precisamente, com Dj Dolores.
A Honkers também está confirmada para o mesmo dia de Ronei Jorge no Fetsival de Verão.
Em janeiro tem Cascadura e Astronautas por auqi, em fevereiro tem Wander Wildner.
E isso é porque cheguei só temuma hora em Salvador, daqui a pouco atualizo isso aqui.

12/13/2004

Vou ficar usando este expediente, respondendo os comments aqui.
Chico, Marcos e outros. É o festival de meus sonhos? Não, evidente que não. Tá ruim? Claro que tá. Eu sou o otimista de plantão. Mas basta olhar com um olhar mais atento que vai se ver que há mudanças, a passos lentos, mas se abre espaços para coisas que que não entrariam antes de forma alguma. É um evento mainstream, que visa grana acima de tudo, e feito numa terra que viveu sob uma monocultura destrutiva durante muito tempo. O que noto é que acabou essa fase e aos poucos outros sons ganham espaço nessa terra. O Ira tocar num festival desse porte em Salvador e no palco principal é importante. Pitty também. E outros tantos. Claro que o rock mainstream é na maioria bem ruim e isso influencia. Acho que talvez por eu me achar muito novo,não tenho essa urgência de vocês, que na verdade são bem pouco mais velhos que eu. Acredito nessa mudança lenta e consquistada a cada momento. Existem lobbys, grana, máfias envolvidas, portanto cada conquista é válida. Ver Ronei nesse meio, sem nada pesando por ele a não ser sua música merece destaque. As pessoas que fazem o festival não tem tempo, disponibilidadem nem conehcimento para ouvir tudoque lá chega, podes crer, então o que alguém com certo respeito indica que tem qualidade entra. Foi assim ano passado com Nancyta e Brinde, agora com Ronei. É um trabalho de formiguinha. Em nenhum lugar é diferente, é trabalhar para as coisas melhorarem, porque já estão bem melhores do que há um tempo atrás, mais profissionais, mais sustentáveis, apesar de faltar muito. Claro que a noite rock é fruto de gente com bons empresários, aposto que Skambo entra em algum dia ainda. Mas veja, em Recife e em Aracaju eu vejo as bandas novas trabalharem com tal seriedade que quase sempre já tem um empresário que cuidam de tudo, e quase sempre tentam negociar um cachê. É uma outra visão, que a gente não tem. Márcio Mello e esse pessoal, Daniela Firpo e por ai vai, tem. Acho que ninguém fala mais mal de Márcio Mello do que eu, é pseudo rock mesmo, rock pra quem é carente de rock e acha aquilo rock. Olha o esdpaço da deck, é acordo com uma gravadora, é, mas olha as boas opções que estão vindo pra cá num evento mainstream total. Velhos, aqui Weezer é alternativo total, pouquíssimas pessoas conhecem. Gram, Black Alien, Matanza ... são colírios, uma opção muito boa diante de pouca coisa.
Tem mais, eu, diferente da maioria que deve ler esse blog inclusive, não considera tudo que é maistream ruim, nem tudo que é feito para Carnaval lixo, por isso, acho muito bom ver Gerônimo num palco desses do Festival de Verão. Idem pra Edson Gomes. E isso é outro sintoma, um bom sintoma. O que é bom permanece.
Vamos parar de reclamar e fazer, em Recife os festivais são feitos por gente que quer ver as coisas acontecerem, aqui esperamos que caia do céu. Vou parar por aqui e esperar mais comentários para discutir.
Só não aceito reclamação gratuita, entende? Porque foi isso que se fez quando axé ganhou força. É deixar a vaidade de lado e ganhar espaço. As coisas estão acontecendo em Salvador, quem passou um tempo fora e chega agora nota isso claramente. Mas agente tem opções, olhar o lado ruim das coisas ou acreditar que possam melhorar. As duas estão certas, uma serve para nunca ficarmos satisfeito, outra para ter certeza que pode ser melhor do que está.

12/12/2004

Otimismo exagerado? Até o Festival de Verão está se rendendo, veja a programação quase completa (com uns comentários):

Quarta-feira - 19/01
Palco 2005

Daniela Mercury, Ivete Sangalo e Luiz Caldas (juntos)
Gerônimo e Orquestra Baiana de Axé
Barão Vermelho
Chiclete com Banana
Timbalada
CPM 22


O império do axé. Tirando Ivete que não gosto, acho que o melhor que existe no axé está reunido aqui. Um reconhecimento ao trabalho de Gerônimo, a ótima idéia de juntar Luis Caldas e as duas rainhas do "estilo" baiano e o Chicletão, que já foi bom e hoje é não faz nada demais, mas merece respeito pelo histórico e pelo que provoca quando passa como trio. Tem ainda Barão e CPM, que não sei se valem mais do que o registro. Tudo bem Barão não é tão ruim assim.

Arena Vivo Motomix – noite do internauta
Radiola
Ronei Jorge e os Ladrões de Bicicleta
V-Out


Bola dentro, Ronei e os Ladrões poderiam tocar facilmente no palco principal, se o mundo não fosse guiado por um punhado de dólares. Muito bom, mais uma vez abre-se portas para bandas do mundinho independente de Salvador. Mundinho uma ova. Legal ver a Radiola ganhar espaço também. V-Out eu ainda não sei do que se trata.

Quinta-feira- 20/01
Palco 2005

Afroreggae
Asa de Águia
O Rappa
Ivete Sangalo
Ara Ketu


O festival prima pela repetição. Todo ano quase sempre é a mesma coisa. Nesse dia, o Afroreggae aparece como surpresa.

Arena Vivo Motomix – noite rock Bahia
Alex Góes
Rebeca Matta
Márcio Mello
Bruno Nunes
Daniela Firpo


Soa até engraçado colocarem esse dia como noite ROCK BAHIA. Sò Rebeca Matta e Marcio Mello fazem rock ai desse meio, e esse último de uam qualidade pra lá de duvidosa. Bruno Nunes, tem dinheiro pacas, segundo dizem, mas é uma das coisas mais pavorosas que já ouvi.

sexta-feira - 21/01
Palco 2005

Daniela Mercury
Pitty
Lulu Santos
Detonautas


Muito bom ver Pitty mais do que conquistando os templos do mainstream. Se Daniela fizer como no ano passado, quandoencarou o óbvio e meteu quatro djs e fez uma rave em pleno Parque de Exposições, supreendendo a todos, vai ser massa (bom frisar, que deve-se saber o que é uma rave num ambiente deste e feito por Daniela). Não sou fã de Lulu, mas o car aé mestre em hits, vai ser legal. Pô, não reclame, poderia ser Psirico, Silvano Salles...

Arena Vivo Motomix – noite Trama
Simoninha
Fernanda Porto
Cláudio Zoli
Max de Castro


Noite da Trama. Se Fernanda Porto fizer o show que eu vi,ela tocando sozinha, já vale.

Sábado- 22/01
Palco 2005

Olodum
Cidade Negra
Marcelo D2
Edson Gomes


Dia negão total. Massa. Samba reggae, reggae, samba rap e rap. Deve entrar mais alguém ai,poderia ser os Racinais se eles topassem. Ia ser fod. D2 vai pagar a dívida do Fetsival passado e vão pagar em parte uma dívida com Edsom Gomes, reconhecimento ainda que tardio. Você imaginaria um palco principal desses? Sem dúvida vão meter ai ainda os grupos de pagode, Harmonia e afins. Mas tá valendo.

Arena Vivo Motomix – noite Deck Fish
Ludov
Black Alien
Dead Fish
Gram
Matanza


Esse palco já vale todo o festival. A Deck tem visão e querem dominar o mundo rs. E ai tá pra todo gosto. Tirando Ludov que acho meio sem graça o resto é MUITO BOM. SIm, até Dead Fish eu boto nesse meio, hardocre moderno e bem feito. Pô, vai ser foda Gram,Matanza e Black Alien. Moral, dane-se o palco principal nesse dia.

Domingo - 23/01
Palco 2005

Felipe Dylon
Babado Novo
Nando Reis
Ira!
Margareth Menezes


Tá bom, dia levinho, dá pra chegar tarde sem precisar ver o não-filho do Bob. Babado Novo não preciso comentar. Achoque se Cássia Eller estivesse viva tocaria aqui com dois parceiros, Margareth e Nando Reis que devem agradar. Mas vai ser vom mesmo ver o Ira! Caramba, os caras se deram bemna carreira sem nunca precisar ter se vendido a esquemas. Muito bom ver eles aqui.

Arena Vivo Motomix – noite Tendências
Zéu Brito
Optmistas
Lampirônicos
Dog Murras (Angola)


Lampirônicos representa bem as novas tendências na Bahia. Acho que caberia um Mombojó aqui,né não? Dog Mourras é um dos nomes de destaque da músic aangolana atual, vendendo muito por lá e fazendo uma salada de ritmos do continente mãe. Optimistas tambémnão sei do que se trata.

12/07/2004

E já que falei de melhorias, vamos a algumas coisas que estão para rolar ou já rolando na cidade:

Circuito Instrumental Mostra Tua Cara
Entrada Franca
Dia 10 (18h30 - Jardim dos Namorados):
Tuzé de Abeu, Armandinho e Riachão
Cortejo Afro e Nikima
Didi Gomes e Feira da Horta
Grupo Mandaia
Dia 11 (20h - UFBA - Instituto de Biologia/ Ondina):
Lanny Gordin e Projeto Alfa
Carlito Chenaud
Ari Moraes e Feira da Horta
Agôalá
Mais informações: www.mostratuacara.com.br

Jorge Ben Jor
Nesta sexta (10), velho Jorge se apresenta no ensaio do Bloco Os Mascarados, que terá tambémo show de sempre de Margareth.

Uninvited, Theatro de Séraphin e Não Pise na Grama
Também na sexta (10), o Calypso recebe estas três novas bandas, mostrando a renovação permanente das bandas de rock da cidade. A noite terá ainda o dj Prê (80's, electro, indie).
R$5

Vinil 69
Para fechar as opções da sexta, tem o lançamento do EP da banda no Porão do Rock - BARRA - 22h R$5

III Baile Black
Black musica e afins com DJ Hum, Dj Edilson e Nikima
Sábado, dia 11. Na Praça Teresa Batista, às 22h
R$10.

0ps0m
Projeto que inicia com clima de lounge e entra na noite com pistinha básica e animada. Dj Kikily recebe a cad anoite um dj do grupo. Entrada franca/consumação mínima de R$10.
Sextas-feiras, das 22h às 3 da manhã.
Miss Modular (Rua Morro da Paciência, 3810, Rio Vermelho. (71)235-4950 - Salvador).

Vila Rock Velho
Show com Guizzzmo e Ronei Jorge & Os Ladrões de Bicicleta, dia 16, às 20h30, R$10 ou R$5 (meia). No Teatro Vila Velha.

Cascadura e Astronautas
Lançamento do cd das duas bandas
Dia 9 de janeiro - Tapioca

4° Festival Novos Sons da Bahia
12 bandas em 2 sábados, 29 de janeiro e 5 de fevereiro, ás 15h.
As bnadas estão sendo selecionadas
www.cocolocobeach.com.br

Wander Wildner
Dia 19 de... fevereiro. Aguardem

Vou responder aqui os comentários do posto sobre os shows que rolaram aqui.
Primeiro, gostaria de agradecer pelos elogios.
O otimismo não é gratuito e sei que tem muita coisa ruim ainda. O show de Pitty não deu lucro, deu prejuízo à produção. Mas acho que é assim, um passo importante que ajuda a passos seguintes. Sem dúvida houve uma falha na produição de colocar io preço a 30 reais a inteira. Nem é o caso de ser exploração ou das bandas não merecerem, mas para a relaidade local é complicado. Uma falha de estratégia, em minha opinião.
Sim, Silvana, Borel não esteve lá de corpo, mas é clichê, mas o espírito estava ali, ao lado de todo mundo. Bruno, Sangria é a revelçao baina do ano, sem dúvidas. Breve sai um texto meu sobre eles. Mr. Floyd, eu deveria respeitar os portadores de síndrome de down, né? Porque a banda eu tenho uma relação recíproca, eles não me respeitam, porque o que eles fazem é desrespeito. Quero até ouvir o disco novo, ouvi uma música no intervalo dos shows, com base de samba que achei interessnate. Eu expulsaria Chorão da banda, porque ele destróia a música.

Pedro, Daniel, Paloma e quem mais concordar com a idéia que Los Canos é ruim. Eu entendo perfeitamente a visão de vocês em relação a eles. É o tipo de banda que não agrada a todos, porque exige entrar no clima deles, clima despojado, divertido e despretensioso. É uma banda com características próprias e bem diferente de outros sons daqui de Salvador. Eu sempre disse aos amigos qu evai ser o tipode banda qu evão gostar mais por aqui quando fora daqui valorizarem mais, se bem que isso já rola. Não gosta não ouve, é simples, mas eu acho muito boa. E outra coisa, alguns falam de amizade,eu só conehci e me tornei amigos deles depois que fiz uma matéria elogiando, acabou que se tornaram bons amigos.

Anonymous, é esse seu nome, né? (sua mãe é criativa) e você é o maior participante de blogs que já vi, escreve em todos. Eu não sei se tenho rock no sangue ou não, se é tolice ou não o que escrevi. Apenas foi o que senti. Legal que tenha lido e dado sua opinião, porque ou é gente que não é amigo lendo ou estou provocando. Só queria que você discorresse quais foram as tolices. Argumente, há espaço pra isso.
abs

12/03/2004

Janeiro bom
Confirmando o que disse no post anterior... Além de Pitty já confirmada no Festival de Verão, o palco dois do evento deve receber um dia da Deck Disk, com shows das bandas da gravadora. Seria no dia 22 de janeiro, com Dead Fish, Gram, Black Alien e Matanza. Também em janeiro, Salvador recebe a banda Hellshock, de Portland (EUA). A mistura de Hardcore crust e metal chega através do selo Estopim, que lança cd da banda por aqui. Lindo.