6/04/2003

Vi Matrix Reloaded. Não tinha lido praticamente nada sobre o filme, apenas alguns comentários que era ruim. Normal, depois do fenômeno que foi o primeiro normal que as críticas viessem. Até porque não dava pra repetir o feito do primeiro. Não é mais uma novidade. Mas a intenção não é essa, quem esperava isso? É uma continuação da história de um universo criado por duas mentes brilhantes. E sim, o Reloaded mantém o clima do primeiro e mais, deixa os mais interessados atordoados (meio como se acordassemos no meio de uma Matrix) sem saber qual é a do filme. As teorias, possibilidades, especulações são diversas e prefiro não acreditar em uma só. De Smith ser o verdadeiro predestinado a Zion fazer parte do mundo criado pela Matrix. Ah! tem qu efalar dos efeitos especiais, né? Acho que não, pra mim é a ferramenta que os caras utilizam, só isso. E quem quiser ler mais tem uns sites bacanas discutindo vários teorias sobre o filme e sua continuação (Revolutions) que chega em novembro.

Salvador está muito bom em certos sentidos. Tudo bem, falta muita coisa, mas não lembro de um tempo onde o cenário rock estava tão bom. Alguns vão me crucificar, mas é o que acho. Primeiro pelo número de bandas novas que surgem quase toda semana. Segundo pela diversidade. O show do Music Box e de relançamento do el Cabong (essa semana oficialmente no ar) foi um exemplo. A primeira atração foi A Grande Abóbora. Havia visto show deles no ano passado e tinha comentado do potencial da banda pra algumas pessoas. O show no Calypso só serviu pra confirmar, a banda tem um potencial enorme, uma capacidade de fazer músicas em português com tons de rock e mpb sem cair em clichês. Músicas como "Fita Amarela" que eu achava que nem era deles. Acho que os covers já estão sendo até dispensáveis. Ah! Tem uma vocalista com umas pernas lindas também. A banda seguinte já está sendo conhecida como "aquela banda com um nome enorme". A Associação Mr Harry Haller e O Samba do Patinho Feio são: um baterista, um tecladista (que se revezam na função), dois guitarristas e um baixista. Em cerca de uma hora a banda toca duas músicas, com o intervalo quase imperceptível. É música instrumental, que passeia por vários caminhos do rock, pitdas de progressivo, post-rock, rock tradicional... Claro, que nem todos têm paciência de ouvir. Os shows seguintes foram da Soma e da Brinde, que estão cada vez melhores, como já comentei aqui memso no blog.