Preciosidade em CD
Sabe aqueles grandes discos esquecidos pela gravadoras? Tipo o ultra-cult Racional de Tim Maia e o Paê Biru de Zé Ramalho e Lula Cortez. A gravadora Dubas vai relançar uma preciosidade: Contrastes, álbum de 77 do menos conheido do que deveria Jards Macalé.

Domingo foi o encerramento e entrega da premiação do já conhecido Festival Imagem em 5 Minutos, são vídeos em até cinco minutos. Foram muitos filmes inscritos de toda parte do país e de alguns países, destes algumas centenas filtrados para serem exibidos para o público. Só vi mesmo os premiados. Achei o nível razoável. Não concordei com as premiações, mas acho que separam bons filmes. O mais interessante para mim, sem dúvida, foi "Ave Maria ou a mão dos solitários", acho que era esse o nome. Muito bom. A produção pernambucana era simples. Enquanto uma bela voa entoava a Ave Maria que estamos acostumados a ouvri diariamente às 18 horas, imagens mostravam o cotidiano de pessoas comum nesse instante. Um homem que se prosta em frente à TV, um casal transando, um cadáver e o carro da reportagem, indo verificar... Belo e simples, pra mim mereciam o prêmio maior. O prieiro lugar não era ruim, muito bem filmado, fotografado e dirigido, mostrava através de um revezamento entre fotos e imagens uma perseguição ate o assassinato final. Paulista, o vídeo foi vaiado e a platéia criticou a comissão julgadora. Paranóia da violência paulista. Bom acho q acomissão era formada por paulistas mesmo, isso merece uma conferida. O outro vídeo pernabucano também er ainteressante, "A Meina do Algodão", mostrava em clima de suspense a lenda da menina que causava o desaparecimento de pessoas nos banheiros de escolas do Recife e que ficou famosa, com outro nomes (A loira do banheiro, por exemplo), em outras cidades. Da Bahia, teve o interessante "Desterro" que mostrava cantos religiosos entoados por idosos da região de Canudos/ Monte Santo, alto sertão baiano. Além de um que falava de traumas e casos de sexo vividos por pessoas em sua infância. O paulista " A Revolta não será Televisionada" também foi interessante, com um discurso revolucionário e imagens de protestos e manifestações, além de um final com Xuxa bem interessante :-). Teve aind aum da cueca rosa que não merece nenhum comentário além de lamentável e o de Ratos de Rua, que achei só bem feito.

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Novidades sobre o show dos Hermanos
Na verdade eu não sei bem como vai ser. Parece que dia 7 vai continuar sendo Cordel do Fogo Encantado. O Los Hermanos agora vai ser dia 8, ainda na Concha, com abertura da Mosiah e custando R$15.
As informações mudaram porque pelo que me falaram da produção dos Hermanos e no próprio site deles estava dia 7, mas mudou mesmo pra dia 8. Dia 7 agora está lá show em João Pessoa, logo deve voltar o que estava previamente marcado aqui: Cordel no dia 7.
Confusão, mas vocês entenderam, né?

Você liga a tv num domingo sabendo que não tem nada que preste passando. Mas imagina que pode ter um filminho que preste. Liga e se dá conta que pela nonagésima quinta vez neste ano botaram "Independence Day". Aí fica imaginando porque não repetem os milhares de filmes um pouco mais antigos, que também já foram reprisados mil vezes, mas que são bem melhores. Tipo "De Volta para o Futuro", "Indiana Jones" ou coisas mais atuais mesmo, como "FormiguinhaZ", "Show de Truman", "Missão Impossível", "Toy History". Que se enquadram no tipo de filme que sempre passa aos domingos.
Alguém consegue esclarecer? É força de contrato ou burrice? Ou eu que não saco porra nenhuam de marketing televisivo? Ou mais? É parte de uma teoria conspiratória mesmo de lavagem cerebral?

Hermanos quentíssima
O Los Hermanos volta a Salvador. A banda é atração no proximo dia 7 de novembro do Projeto Sua Nota é um Show. Pode colocar na agenda. Imperdível.
Em primeiríssima mão

Entrei hoje numa loja de CDs a procura de algo bacana e barato. Não aguentei ficar na loja. Uma música insuportável entrava nos meus ouvidos. Um cara cantando, ou achando que estava cantando, na verdade tentando fazer aquela voz de que está emocionado e falando de Amor, Amor, Amor. Aquele amor de super-mercado que esses caras pegam na prateleira e encaixam em cada trecho de melodia mal feita. Não sabia quem era. Pensei em perguntar, mas ia fazer uma cara ou algum comentário dizendo o quanto aquilo era ruim. Minhas suspeitas é que era o tal de Belo. Tenho quase certeza. Eu pensava como é, com tanta coisa boa para se ouvir no mundo, como alguém pode gostar, tudo bem até ouvir, mas GOSTAR mesmo de algo assim. Ai, navegando pela internet dou de cara com a notícia:
Show de Belo reúne apenas 52 pessoas e ele cancela alegando estar mal
O mundo não está tão mal assim

Os Normais
Fui ver a adaptação do seriado televisivo no cinema, sinceramente não esperava muito, mesmo antes de entrar na sala. Não gosto do que já tinha visto na TV, consegui dar algumas risadas, mas piadinha com sexo é ultrapassado demais. Sò me lembro de quando era guri e já tinha isso nos programas de Chico Anysio, Jô Soares e no A Praça é Nossa. Aí veio Tv Pirata e mudou tudo, deu novo rumo ao humor, mais inteligente sem ser pra intelectual. Era humor de qualidade pro povão e pra quem quisesse. Pô, estamos regredindo. Os Normais é a mesma coisa desses programa das antigas só que com um verniz para parecer mais sofisticado. O filme não escapa disso, pra mim consegue ser pior, porque na TV você ainda está lá no meio de tanta merda e pode mudar de canal, mas entrar no cinema e se dispor a ver um filme desses...
Não há nada de especial, é tudo como na TV, só que alongado pra durar uma hora e pouco. Sem um roteiro inteligente, sem fotografia boa, sem direção caprichada, sem atuações que passem o comum. O público, claro, adora. É aquela coisa, gosta do mediano, do fácil, do óbvio, porque se preocupar e procurar algo melhor? A dita sofiticação os impede de colocar no mesmo patamar de música ruim, como a pior axé music, por exemplo. Mas é a mesma coisa, fórmulas fáceis, diversão barata, sem muita qualidade e que agrada a todo mundo. Piadas rasteiras como nunca imaginei que fossem ultrapassar as fronteiras de uma mesa de bar. Alguns devem achar que aí está o mérito mas brincar com palavrões, palavras dúbias, de baixo calão, brincadeiras com situações de sexo... isso é banal demais.
Os risos as vezes parecem risos sociais. Sabem quando as pessoas começam a beber e com o tempo passam a gostar de cerveja e bebem sempre? É a mesma coisa, o público pode nem achar graça no início, mas se acostuma e passa a rir socialmente, a aceitar socialmente que aquilo é engraçado.
Claro que quem não concorda é taxado de chato de plantão. Mas é como dizem, mil moscas não podem estar erradas, coma merda.

Novembro promete
Mais um mês que promete. Em novembro vai rolar shows em Salvador para tudo quanto é gosto, pena que alguns bacanas em lugares não muito agradáveis e com companhias também desprezíveis. Lá na Contorno, na espelunca de rico de dona Ivete Sangalo vai rolar Lulu Santos e não lembro quem, Skank e a dona da casa, Pitty e CPM22. Na Concha vai rolar Cordel do Fogo Encantado (dia 7) e Jorge Ben Jor (dia 23). Depois digo mais.

Welcome aos estrangeiros
Já está virando praxe as felizes noites rock de Salvador. Destoando de tempos atrás, atualmente você vaia para shows e é certeza de diversão. Isso é ponto fundamental para a tal "cena" crescer, claro que depende muito das bandas. E cada vez mais as locais estão tendo o reforço de uma "estrangeira", bendito sejam os produtores (Big Brother, Roger Alvarenga e os outros) que já colocram definitivamente Salvador no circuito independente de show. Importante não só para fazer um intercêmbio de bandas (as daqui já estão saindo com frequência - vide agora a mega turnê que a The Honkers vai fazer), mas para consolidar a música alternativa, undergrund, independente (usem o termo que acharem melhor) brasilera. Mais bandas circulando, mais músicas ciruclando, mais informação circulando, logo, tudo flui mais fácil. Os bons shows aqui servem não só para agradar o publico local, mas para fortalecer as coisa por aqui e fazerem outras bandas virem, além de criar o hábito no público de ouvir coisas novas. Em alguns meses passaram por aqui bandas de Aracaju (Plastico Lunar), Fortaleza (2Fuzz), Vitória (Los Muerts Viventes), Goiânia (Violins), Recife (Vamoz). A mais recente foi a Estrumental, banda de surf music lá de Bh, que atiçou os foliões do rock em duas noites memoráveis no Calypso. O público daqui, que não costuam se soltar, não resistiu ao peso do surf mineiro, numa sequência matadora difícil de resistir. Fui na quinta, quando rolou ainda Rewinders, com seu estilo ramoniano de ser, e The Honkers, sempre bacana e agora cheio de baladas.
Agora que já recebemos bandas de outro estado, garantindo público quase sempre, já podemos pensar em trazer atrações internacionais, as pequenas de começo. Quem topa?

Moral, pior que os hypies criados pelas gravadoras, produtoras e sei lá mais quem (e referendados pela imprensa) é quem entra nessa. Seja deixando de lado a última moda e embarcando na nova, seja odiando algo de cara simplesmente porque decidiram que iriam investir naquilo. Música, cinema, arte em geral, é bom ou não é. Se a gente não se importasse tanto para o que os críticos dizem que é bom ou não nos incomodasse tanto quando dizem que determinada obra ou artista é a nova descoberta que vai salvar a humanidade e bla bla bla. O que importa é o resultado final, se o cd ou a banda soou bem aos ouvidos, pronto. Desprezar essas bandas novas só porque dizem que estão salvando o rock é tão imbecil quanto acreditar nisso. Ninguém precisa salvar nada. Música é processo e é ser reacionário demais achar que não há novidade no mundo. Sempre há.

Tô tentando colocar algumas coisas novas no blog e voltando a pensar no site. Queria sugestões dos leitores e ajuda para tornar ele mais lido (lido de ler, não é lindo não). Se é que vocês gostam mesmo.

O que merece um jornalista/ crítico de música não muito simpatizado no meio musical que no meio do show de um cantor de rock chega no ouvido dele e diz "você é patético"? E continua provocando o cara depois do show. Aconteceu aqui no Calypso. Resultado o cantor pediu para o tal jornalista se retirar sob ameaça de dá-lhe um soco. Mas continou perturbando e levou um empurrão do baixista da banda. O serviço só ficou completo com um tapão no meio da cara do jornalista. Pior que o tal jornalista ameaçou dizendo que ia pegar uma arma. Ainda hoje fica igando para a casa do roqueiro fazendo ameaças que vai botar três cara spra dar porrada nele. Mais um capítulo do rock baiano. Rock!

E as merdas que andam nos empurrando? Alguns estão virando ícones da música brasileira e até do rock tupiniquim. Aqui vai uma lista de gente que poderia sumir do mapa que estaria prestando um favor. Nem inclui gente que fez um sucessinho, porque ai não iria parar de escrever nunca. Mas Zeca Baleiro, Ana Carolina, Charlie Brown Jr., Zélia Duncan, Capital Inicial e uma porrada de outros (me lembrem de mais, coloquem sua lista nos comentários).

Não vou nem me alongar em falar que existe uma nova música brasileira. Que as velhas gerações criaram muito, mas têm se repetido e, propositadamente ou não, tomado o espaço que deveria ser ocupado pelos novos nomes. Quando surge algo dito novo pela grande mídia e gravadoras, normalmente são os filhos dos velhos artistas, apesar dessa menina Maria Rita ser realmente muito boa.
Andei pensando em discos essenciais de gente que surgiu dos anos 90 para cá ou pelo menos lançaram trabalhos nesses últimos quase 15 anos. Obrigatórios para entender o que se passa na música brasileira menos conservadora. Propositadamente inclui apenas artistas um pouco mais conhecidos. Agora ajudem a completar a lista:

- Da Lama Ao Caos - Chico Science & Nação Zumbi (1994)
- Samba Esquema Noise - Mundo Livre S/A (1994)
- Cada Cabeça é um Mundo - Timbalada (1994)
- Raimundos - Raimundos (1994)
- Usuário - Planet Hemp (1995)
- Gol de Quem - Pato Fu (1995)
- Afrociberdelia - Chico Science & Nação Zumbi (1996)
- Mestre Ambrósio - Mestre Ambrósio (1996)
- Rappa Mundi - O Rappa (1996)
- Baladas Sangrentas - Wander Wildner
- Carnaval na Obra - Mundo Livre S/A (1998)
- Samba pra Burro - Otto (1998)
- Sobrevivendo no Inferno - Racionais Mc´s (1998)
- Rádio S.Amb.A. - Nação Zumbi (2000)
- Terceiro Samba - Mestre Ambrósio (2001)
- Bloco do Eu Sozinho - Los hermanos (2001)
- Manifesto da Arte Periférica - Wado (2001)
- Contraditório - DJ Dolores & Orchestra Santa Massa (2002)
- Fuloresta do Samba - Siba e a Fuloresta
- Casino - Casino (2002)
- Ventura - Los Hermanos (2003)
- A Procura da Batida Perfeita - Marcelo D2 (2003)

Mundo Livre S/A e Lampirônicos na tal Festa em Quadrinhos
Já devo ter visto uns 20 shows da Mundo Livre S/A. Desde 1994, com o primeiro disco e sem muita fama, mesmo nos meios alternativos, até shows inesquecíveis em Recife. O último em Salvador foi na Concha ano passado, dentro do Mercado Cultural, e foi bem fraco. Eu acho que, a banda, na verdade deu uma queda no disco "Por Pouco", que foi o único que não me conquistou de verdade. Penso que talvez o principal motivo seja que o disco não é completo, covers (algumas forçadas), uma vinhetinha rápida e no final poucas músicas. Tudo bem, o crédito dos caras ainda é muito alto, ainda mais depois de uma redescoberta pessoal dos segundos e terceiros discos. Mas eu achava que eu tinha perdido um pouco de uma de minhas bandas prediletas.
Bom, a banda acaba de lançar um disco novo. Pela primeira vez não compro assim que é lançado. Ouvi algumas faixas pela Internet, mas ainda é um disco praticamente inédito pra mim. Pelo menos até o show da Festa em Quadrinhos, onde tive o primeiro contato de fato com as novas composições. A banda tratou de apresentar o trabalho em alto nível, e mesmo sem ouvir em cd, já vi que a banda está em forma e de volta as suas melhores fases.
O show foi um dos melhores deles por aqui, mesmo a maior parte do público não se importando muito com música (azar deles). As preocupação com letras politizadas não tirou a qualidade das composições e dos arranjos das músicas, como algumas pessoas têm dito, pelo menos ao vivo não. Tudo bem, a maioria traz Zeroquatro quase recitando letras que falam de assuntos que vão da orbigatoriedade de carteinha de músico, problemas indígenas, MST e o império bushiano, mas permanece a boa qualidade também no som. O jeito mundo livreano de ser, com muito de Jorge Ben, mas muitas outras influências, continuam lá. Rock? Samba? Um poudo dos dois e de outras boas influências, é um modo que Pernambuco, sim, o Mangue Beat vem mostrando como fazer e muito bem feito.
Eles mesclaram músicas dos quatro discos anteriores, desencavando algumas que eles não tocavam muito em show e que tinha a ver com o ambiente, como "Homero - o Junkie" e "Pastilhas Coloridas". Quase uma passagem pela carreira: a própria "Homero - o Junkie" e "Live Iniciativa" do Samba Esquema Noise; "Free World", "Seu Suor é o Melhor de Você" e "Pastilhas Coloridas" do Guentando a Ôia; "Bolo de Ameixa" e "Maroca" do Carnaval na Obra e principalmente de Por Pouco, "O Mistério do Samba", "Mexe Mexe", "Meu Esquema" e "Treme-Treme". "Livre Iniciativa", claro, foi para finalizar magistramente o show e fazer lembrar de anos de shows dos caras com o público sambando e pogando de forma insana uma mesma música. FODA!
Próximo show vou insistir para tocarem "A Bola do Jogo" e "Compromisso de Morte". E ainda quero ouvir eles tocando "Sob o Calçamento", que só vi no primeiro show deles em Salvador, em 94, com Otto (e sua então longa cabeleira) na percussão.
Mais um show marcante dos caras.

O melhor evento cultural da Bahia, O Mercado Cultural, soltou a lista das atrações. Tem teatro, dança, artes visuais e música. Olha só quem toca por aqui (Salvador) de 2 a 7 de dezembro. Tem de tudo, música regional, eletrônica, jazz, rock, samba... Os que li a respeito e devem ser interessantes aparecem em negrito:
Abuela Coca (URUGUAI)/ Ani DiFranco (EUA)/ Barbatuques (SP)/ Bojo (SÃO PAULO)/ Bule-Bule (BA)/ Caito Marcondes (SP)/ Chico Salem (SP)/ Comadre Fulozinha (PE)/ Daniel Morenos Speak in Tones (EUA / MÉXICO / MALI)/ DonaZica (SP)/ Giba Conceição & Matthias Grob (BA)/ Grupo Agbeokuta e Mamour Ba (BA/ SENEGAL)/ Guinga (RJ)/ Jongo da Serrinha (RJ)/ Jurandir Santana (BA)/ Jurema (BA)/ La Sarita (PERU)/ Laurence Revey (SUIÇA)/ Lenine (PE)/ Leo Masliah (URUGUAI)/ Los Jubilados (CUBA)/ Lula Queiroga e Wolfgang (PE)/ Macajon (BA/ PERU)/ Mariana Baraj Quinteto (ARGENTINA)/ Mariene de Castro (BA)/ Mestre Manoel Marinheiro e Boi de Reis (RN)/ Mestres da Guitarrada (PA)/ Michel Macias Duet (FRANÇA)/ Moisés Santana (BA)/ Mou Brasil (BA)/ Nação Zumbi (PE)/ Norman Bates (PA)/ Orquestra Spok Frevo do Recife (PE)/ Parafonista (BOLÍVIA)/ Paulo Freire (SP)/ Seulgidoong (CORÉIA)/ Siba e a Fuloresta (PE)/ Silvério Pessoa e Bate o Mancá (PE)/ Stela Campos (SP)/ Tambores no Tempo (Ilê Aiyê - Malê Debalê - Muzenza - Cortejo Afro - Okambí - A Mulherada - BAMUCA) (BA)/ Teresa Cristina e Grupo Semente (RJ)/ Tito Bahiense (BA)/ Tricycle (BÉLGICA)/ Xique Baratinho (AL)