4/25/2003

Você tem dinheiro? Tem tempo livre? Tem pernas e espírito para aguentar noites de muita música? Então escolha entre as opções. Cinco eventos movimentam o cenário musical brasileiro em maio.
No próximo fim-de-semana acontece o tão falado Curitiba Pop Festival. Para quem não lembra, ou não sabe, cogitava-se para o festival bandas como Radiohead, Strokes, White Stripes, Wilco, entre outras. No final, quem vem são os americanos da The Breeders (da ex-Pixies Kim Deal), os franco-alemães da Stereo Total e o projeto francês Rubinsteiner. Destaque para a presença baiana da Tara Code.
Dia 2: Vurla (SP) / The Bad Folks (PR) / Valv (MG) / Suite #5 (SP) / Ess (PR) / Monokini (SP) / Tara Code (BA) / Otto (PE) / Rubinsteiner / Stereo Total
Dia 3: Criaturas (PR) / Bidê ou Balde (RS) / Faichecleres (PR) / Walverdes (RS) / Catalépticos (PR) / Primal (PR) / MQN (GO) / Cachorro Grande (RS) / Nação Zumbi (PE) / Breeders.

No mesmo fim-de-semana em Belho Horizonte acontece o Eletronika.
O Eletronika começa na quinta (1) e vai até o dia 4, na programação apresentação de djs, vjs, shows, além de debates, mostra de vídeo clipes e documentários, exposições, workshops, palestras.
Estão escalados diversos nomes interessantes, dê um saque:
1... ELETRONIKA NIGHT
02.05 - LP e Daniel Maia [Drumnation] (Brasil)/ Bryan Gee (Inglaterra)/ Marky (Brasil)/ FAQ (Brasil)/ Renato Cohen (Bsrasil)/ Ellen Allien (Alemanha)/ Anderson Noise (Brasil)/ Palumbo (VJ)/ Bijari (VJ)
03.05 - Blip e Kowalsky [CtrlShift] (Brasil)/ Instituto (Brasil)/ Marcelo D2 (Brasil)/ DJ Marlboro (Brasil)/ Stereo Total (Alemanha)/ Rubin Steiner (França)/ Robinho (Brasil)/ Mau Mau (Brasil)/ Spetto (VJ)/ Duva (VJ)
2... ELETRONIKA ART
ELETRONIKA SESSIONS 01.05 - Max de Castro convida Otto e Tom Zé e 02.05 - Lenine convida Doctor L (França) e DJ Dolores
NOVOS TRÓPICOS
01.05 - Nego Moçambique/ Jonas Rocha + Prztz/ DJ Periférico + MC Gaspar + Funk Buia/ Muti Randolf (VJ)/ Embolex (VJ)
02.05 - AGF (Alemanha)/ Laub (Alemanha)/ Duva (VJ)/
03.05 - Wado/ Stela Campos/ Bojo/ Conrado Almada (VJ)/ Mono (VJ)
04.05 - Monokini/ Hurtmold/ Gerador Zero + Apavoramento (VJ)

O MADA Festival (Música para Alma) será realizado de 15, 16 e 17 de maio, com atrações não interessantes este ano.
Os principais nomes são Frejat / Fernanda Abreu / Nação Zumbi / Detonautas / O Rappa. No segundo time: Lan Lan e os Elaines (BA) / Arnaldo Brandão (RJ) / Pitty (BA) / Veiga e Salazar (SP) / Acid X (RJ) / Chá de Zabumba (PE) / ZéMaria (ES) / Chico Corrêa Eletronic Band (PB). Entre as bnadas de Natal: Modus Vivendi / Bugs / Verdade Suprema / Agregados F.D.R. / Jane Fonda / Zero8quatro / Jaragué Mulungo.

Para finalizar o mês, Goiânia volta a sediar um grande festival. O Bananada acontece nos dias 23, 24 e 25 de maioe entre as atrações já confirmadas estão brincando de deus (BA), Jorge Cabeleira (PE), Garotos Podres (SP), B Negão (ex-Planet Hemp) (RJ) - participação especial do Paulão (Grangrena Gasosa), Forgotten Boys (SP), Laranja Freak (RS), Prot(o) (DF), Pipodélica (SC), The Cherry Bomb (Londrina), Pata de Elefantes (Porto Alegre), Repolho (SC), MQN (GO), Violins (GO), Hang teh Superstars (GO), NEM (GO) e Mechanics (GO).
Alguém aí me empresta uns 3 mil reais para pagamento sem juros em 30 vezes?

Lembro que quando meu pai comprou um vídeo-cassete (sei lá, uns 15 ou 20 anos atrás), um dos filmes que encontrava sempre na locadora e que eu era doido para assistir era uma ficção científica russa chamada Solaris (1972), de Andrei Tarkovski. Sempre gostei de sci-fi, desde quando fiquei chocado com 2001 - Uma Odisséia no Espaço assistindo tarde da noite na Globo. Mesmo não entendendo tanto, um pouco menos do que acho que entendo hoje, achava fantástico como Kubrick criava um clima parecido com o que deve ser no espaço. Solaris parecia ser algo parecido, só que era bem mais longo e feito na Rússia. Nunca quis encarar.Ontem, fui assistir a versão de Solaris feita por Steven Soderbergh, com George Clooney interpretando o personagem principal, o psiquiatra Kris Kelvin. Eu estava receoso. Primeiro o trailer dava a aparência que o longa seria explorando uma relação amorosa meio sobrenatural e no espaço. Fiquei logo com medo de um "Ghost" mais moderno. Depois quando vi que Soderbergh tinha condensado o filme para 70 e poucos minutos fiquei com os dois pés atrás.
Foi até bom. O filme é MUITO BOM. Não recomendo para quem não simpatiza com filmes lentos, sem muita ação. Solaris é ficção científica como pouco se faz hoje. De altíssimo nível, mais focado no homem, no psicológico, do que em fugas intergaláticas, tiros a raio laser, essas coisas. A história se passa numa nave invadida por algo que provoca alucinações na tripulação. Enviado para tentar salvar os tripulantes Kelvin acaba também sendo tomado por alucinações e passa a conviver com o "fantasma" da mulher. Com belos trabalhos de edição e fotografia (do próprio Soderbergh), o filme prima por se concentrar no que se passa na cabeça daquelas pessoas num ambiente isolado e sem muitas alternativas. Candidato sério a top 5 do ano.

4/17/2003

ABRIL PRO ROCK 2003 - Domingo (13 de abril)
O último dia de festival costuma ser o mais interessante, tanto pelo público mais diversificado, quanto por ser o dia que traz atrações de música regional mescladas a nomes de peso do cenário pop nacional (às vezes internacional também). Foi a melhor noite, sem dúvida, começando com as belas e tradicionais rodas de ciranda. É meio mágico. Não tem outro lugar no mundo que possa acontecer de garotos com camisa do Sepultura, do Ramones ou do Iron Maiden darem as mãos e dançar ciranda. É espontânea. A banda local Azabumba foi quem deu início a festa. No intervalo um grupo belga, que está no Recife gravando um disco com músicos da terra, se apresentou, mostrando uma música meio esquisita, mas muito bem aceita naquele meio tão aberto a novidades. Maciel Salu, filho de Mestre Salustiano e integrante da Orquestra Santa Massa, foi o show seguinte. Mantendo os pés na tradição da música pernambucana, fez um show tocante botando o povo pra dançar. Depois um dos shows mais emocionantes que já vi, Siba e a Fuloresta. No palco um jovem músico acompanhado de artistas tradicionais do interior pernambucano. O público se deliciava dançando cirandas e maracatu, que segundo Siba é o rock deles. O último pernambucano da noite, Júnio Barreto (compositor radicado em São Paulo), apesar de longa carreira com música, fez seu primeiro show. Canções exalando modernidade com influências de música eletrônica misturado a brasilidades. Promete. A partir daí o rock e o pop tomaram conta do lugar. O show dos cariocas da Los Hermanos era muito esperado desde que passaram pela cidade fazendo um estrondoso sucesso meses atrás. A banda tem uma relação especial com Recife e com o APR. Indiscutível. O show foi memorável, tanto musicalmente quanto pela participação do público. No repertório músicas do primeiro e do segundo disco e três novas do CD "Ventura", que sai em maio. A baiana Pitty, ex-Inkoma, mostrou que evoluiu muito desde quando cantava na banda de HC. Ainda precisa aparar algumas arestas, caprichar mais nas letras, mas ponto pra moça, que fez um show divertido e acertando em cheio nos covers de Mollys Lips (do Vaselines, mas que fez sucesso com o Nirvana) e de Cindy Lauper (a clássica Girls Just Want to Have Fun). Hora de Nando Reis desfilar uma porrada de hits e o público, claro, cantar tudo em coro. O show foi até melhor do que pensei, mas não tinha muita necessidade de tocar ali. Os gaúchos do Cachorro Grande entraram no palco pouco se fudendo (aqui posso usar palavrão hehehe) pra música eletrônica, regionalismo, hits radiofônicos ou qualquer tipo de mistureba. Injetaram rock puro na veia, da melhor qualidade, gritado, com guitarras alta e do caralho. Melhor show do festival. Belos comentários sobre o show nos blogs dos amigos Alex Werner e
Thays Aragão resumem exatamente o que achei. Para encerrar a banda paulista Ira! que fez um show meio estranho. Depois de dez ano de espera, o público de Recife claramente esperava por uma enxurrada de hits. Contrariando a lógica o show foi praticamente de músicas novas dos últimos dois discos. Tirando "Dias de Luta" no início, deixaram tudo para o finalzinho. Mas o grande presente para os resistentes ficou pro biz. Convidaram Fred 04 e meteram três torpedos do Clash, suficiente para abrir rodas de pogo, irresistível para esse aqui que vos escreve. FODA! Paulo André disse que com Nando Reis e Ira!, se fechou o ciclo de grandes atrações no APR. Melhor, descartou qualquer idéia de Charlie Brown Jr., Jota Quest e Titãs no Festival. Cogitou Jorge Ben Jor e até Alceu Valença. Mais, se o dólar baixar tem uam lista de shows internacionais. Em primeiro Slayer, grande sonho dele. Em segundo, FRANK BLACK (não vou negar que passei metade do show do Ira! imaginando que por pouco naquele momento não estava tocando ali o gordinho da maior banda que vi existir. Fazer o que? Apostar em Lula e na baixa do dólar. Completandoa lista Cibbo Matto e Crystal Method.

ABRIL PRO ROCK 2003 - Sábado (12 de abril)
A tradicional noite do peso não foi das mais interessantes. Nancyta e Os Grazzers fizeram ao lado do Dead Fish os melhores shows da noite. A baiana agradou desde a passagem de som e acabou tocando dez minutos a mais que o programado. Público e crítica concordaram e no final do show foi legal ver várias meninas indo falar com Nancy. O show foi aquele que estamos acostumados a ver aqui em Salvador, uma mistura de rock alternativo, metal e hardore, com direito a covers de Kiss e AC/DC. As bandas Porão GB e Infested Blood não tocariam no festival se seus produtores não fizessem questão de sempre apresentar novidades da terra. A segunda pelo menos dava pra se divertir com a barulheira do fim do mundo. Banda local que agradou foi a Hanagorik. E olha que eu não gosto de Metal. Eles são de uma cidade minúscula do interior pernambucano, Surubim, e já fizeram turnê pela Europa. Incrível foi nas duas vezes que tocaram System of Down e a correria que se instaurou no Centro de Convenções. As capixabas Dead Fish e Mukeka di Rato fizeram shows bacanas, principalmente o peixe morto que detonou no palco principal com o público cantando em coro várias músicas. Isso uma banda totalmente independente que não toca em rádio e nem vem de um estado em evidência. Os alemães da Terrorgroupie mostraram um punk tradicional com direito a cover do Ramones e tudo. Estavam claramente eufóricos de tocar no Brasil pra tanta gente. Estranho foi o vocalista meter uma estrelinha de São João na bunda no final do show. Triste foi presenciar aquilo que chamam de Shaman. Eu não sei que fase da vida perdi para não dar o menor valor para aquele tipo de música. Brega, cheio de clichê, triste. Dei risada na primeira "música" com o vocalista (é o André Matos, ex-Angra, né?) com calça de coro, botando o pé em cima dos PA's, jogando o cabelo pro lado e apontando pro público (ele deve ter aprendido tudo numa escola tipo a do clipe do Yo La Tengo). Ainda bem que fui embora na terceira música.

4/16/2003

ABRIL PRO ROCK 2003 - Sexta-feira (11 de abril)
Três dias de muita música, de tudo quanto é estilo em um lugar que cada vez gosto mais. Recife é mesmo foda. Todo mundo tá perguntando como foi o Abril Pro Rock. Como sempre fantástico. Vivo repetindo que não são só as atrações que fazem do festival o melhor do país, mas o evento em si, as pessoas, a cidade e a diversidade. De cara na primeira noite, um excelente show de ChicoCorrea e EtetronicBand, com certeza uma das revelações do festival. No palco dois djs, dois percussinistas, um baixo, um sax e a voz maravilhosa de Larissa Montenegro. Batucada, eletronices e o sotaque de música nordestina imperando. Tão difícil definir e rotular quanto Dj Dolores y Santa Massa, o show seguinte que abriu o palco principal. Pra mim não foi tão espetacular como o primeiro deles que vi no Carnaval em 2001, mas foi muito bom. Tocaram algumas músicas novas. Isaar, outra cantora com uma voz espetacular, Maciel Salu, Fabinho Trummer, Mr. Jam e o comandante DJ Dolores são uma das melhores coisas da música brasileira hoje. A noite teve ainda shows do Stereo Maracanã, com muito rap e funk. Bom show. Assim também foi o Instituto que fez um show meio desencontrado, já que na verdade foi dividido em partes, com participações de Fred 04, BNegão e Roger Man (Bonsucesso Samba Clube). A Nação Zumbi é a maior banda pernambucana e mesmo com um disco mais viajante e menos pesado, teve o público na mão. Claro que os velhos sucessos foram as que mais agitaram, especialmente "Manguetown", num encontro histórico com Fred 04 (FOTO). Eu gosto do Rappa, mas o show deles foi pura embromação. Primeiro que Falcão dava uma de Roberto Carlos botando o público pra cantar o tempo inteiro (dinheiro mole da zorra) e outra coisa é o repertório. A banda não tem nada de novo praticamente desde Lado A Lado B, então fica aquela repetição de hits, que se agravou com a banda estendendo demais as músicas. Mas estavam jogando em casa, a maioria das 8 mil pessoas presentes tinha ido ver os caras.

4/14/2003

Além de ter comprado em Recife alguns CDs que estava a fim há algum tempo (Eddie - Sonic Mambo, The Delgados - Peloton, Bonsucesso Samba Clube, o novo do Cascabulho e Comadre Fulorzinha), cada um por no máximo 15 conto, ganhei uma porrada de CDs:
- do pessoal do selo cearense Gerador recebi CDs da Alcalina, Juniorboca, Pádua Pires e Karine Alexandrino.
- do Silvia Music D.F.C. e Macakongs 2099, além de um da banda candanga Radical Sem Dó.
- de ChicoCorrea e ElectronicBand
- da banda Pindorama, que o cara diz ser rock com sons indígenas.
Ainda não ouvi um acorde sequer dos discos, mas comento os que eu gostar.

4/08/2003

Não sei se falo das MP3s do Radiohead que estou ouvindo como se fosse o disco novo. A banda divulgou que roubaram as faixas e que as que estão circulando não estariam finalizadas. Vamos ver, me parece mais pressão da gravadora. O disco já entra entre os favoritos do ano. Boa vida a música de qualidade.

Hoje, faz nove anos que encontraram o corpo de Kurt Cobain com a cabeça estourada. Nove anos que terminou uma das grandes bandas do rock mundial. Eles não salvaram o rock, o rock não morreu. A banda serviu para dar uma mexida no mainstream, infestado de porcarias naquela época. Mudou o mundo? Não, as porcarias continuam dominando o mercado, mas fico imaginando quantas bandas no mundo todo surgiram pelo efeito Kurt Cobain.

4/05/2003

Outros CDs que peguei em MP3 foram os novos do White Stripes, Grandaddy e Blur. Tô providenciando o do Radiohead. O legal é que alguns deles nem chegaram as lojas ainda. Sö o WS já foi lançado, assim mesmo circulava pela internet muito antes.

Está circulando no mundo negro da internet MP3s do novo disco do Los Hermanos. Consegui pegar as músicas, mas não ouvi com calma ainda. Dá para ver que a banda continua fazendo música de altíssimo nível, sem se prender a estilo. Depois comento com mais calma. No domingo que vem verei o show de lançamento do disco lá em Recife, no Abril Pro Rock. Por sinal, o festival não está devendo nada a outros anos. Claro que o público ficou mal acostumado e queria ver alguma atração internacional de peso. Até ia rolar uma das que eu mais gostaria de ver ao vivo, Frank Black, mas tava caro e não rolou. Já pensou? De qualquer forma, o APR este ano volta a trazer bandas novas de várias partes do Brasil, coisa que tinha deixado de fazer. Mas o público sempre reclama mesmo, né? Aposto em grandes shows do próprio Los Hermanos, de Siba e a Fuloresta, Nancyta e Os Grazzers, Dj Dolores e ChicoCorrea. Depois conto como foi.

4/04/2003

Nossa imprensa cultural é mesmo uma merda. Você lê sobre um monte de porcaria que é lançada por aí, sobre eventos que ninguém, a não ser a própria imprensa vai, mas várias coisas boas de verdade acontecendo e nada.

O que é pior: não fazer nada e ficar só reclamando na poltrona de casa ou tentar partir para uma ação simples, fácil e prática que, mesmo que não cause efeitos diretos, não faz mal nenhum? É dessa forma que tenho encarado as críticas ao boicote que vem sendo feito contra produtos estado-unidense. Dizem que o boicote é inútil. Acho inútil é ficar só acendendo vela e vestindo branco. Falar é fácil, fazer algo, mesmo que uma ação simples de cidadania não é tão fácil, pelo menos no Brasil é assim. A gente não está acostumado a agir assim, brasileiro elogia até as atitudes políticas dos argentinos. Aprendemos, melhoramos, mas estamos longe de saber praticar a tão falada cidadania.

Tô sem tempo esses dias, mas vou tentar escrever alguma coisa. Falam que o boicote é ingênuo, que Bush não vai se tocar com isso, que ele sabe que existem mihões de pessoas anti-guerra em todo mundo. A questão não é essa, ingenuidade é achar que quem quer o boicote quer atingir diretamente Bush.
A idéia é pressionar.
Pressionar as grandes empresas norte-americanas.
Pressionar atingindo a única coisa que os grandes empresários se importam, o lucro.
Não é luta contra o capitalismo, até que poderia ser, mas não é.
Não é você deixando de beber coca-cola sozinho que vai atingir estes caras, mas imagine milhões de pessoas no Brasil e no mundo deixando de consumir coca, deixando de comer na Mc Donalds.
O que vai acontecer?
Estas empresas vão ganhar menos dinheiro, vão ter menos lucro.
Aqui e lá nos Estados Unidos também, porque são emrpesas filiais, o lucro é remetido para lá também, direta ou indiretamente, mas é. Ou estou enganado?
E daí? Isso vai parar a guerra?
Claro que não, mas o apoio a essa política louca de Bush de invadir países por que tá afim pode sofrer danos.
E ele depende disso, depende do apoio interno, de grandes empresas sustentando essa política.
Depende do dinheiro destes empresários que vão questionar se vale mesmo a pena, vão colocar a questão em cheque, ou pensar um pouco mais.

Leiam uma opinião bacana sobre os boicotes e aproveitem para colocar o site no bookmark.

Dizem que quanto mais a gente fala de uma coisa mais ela ganha importância. Deve ser mesmo, mas já que todo mundo fala daquele programa com um monte de gente dentro de uma casa de uma emissora carioca, vou escrever algumas palavras. Não bastasse o tal programa reunir um punhado de gente desinteressante que não tem muito o que dizer, é triste quando todo mundo acha que você vê aquilo. Como se a pessoa que te criticasse por dizer que não assiste, tivesse vergonha também, mas visse e achasse que ninguêm aguentava ficar sem ver. (ficou feia a frase, mas tá tarde não vou melhorar) Eu não assisto mesmo porque acho um lixo. É triste, não tem o menor sentido, para mim é como ficar horas vendo peixe no aquário, enche o saco e perde o sentido. A tal Sabrina é um mulherão, mas não preciso de volume para ver.

4/01/2003

Nem vou falar muito sobre o filme. Antes de entrar na sessão de "O Novato" fiquei tentando lembrar algum filme ruim com Al Pacino, não consegui. Se alguém souber mail-me). Bom, agora tem. Ele está bem como sempre, mas moral, eu sabia tudo que ia acontecer com menos da metade do filme. Chatíssimo.