Neste três primeiros meses do ano deu para conferir alguns bons filmes no cinema, mas infelizmente a marca foram filmes, bobos, rasos e bem ruins. Mas deixemos de lado as porcarias e vamos a pequenos comentários de bons filmes:
O Grito - Sem dúvida não agradou a todos. É a nova onda americana, filmar ou refilmar longas de terror de origem japonesa. "O Grito" está longe de ser uma obra-prima, mas consegue explorar elementos tradicionais do terror/ suspense e provocar de maneira eficiente seu objetivo, causar medo. E aquele medo físico, em que seus músculos se enrijecem e você fica preso na cadeira e os olhos brigando com o medo querendo e não querendo olhar a próxima cena. Bom filme que remete aos longas bem feitos do gênero dos anos 80.
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O Aviador, de Martin Scorsese - É uma daquelas superproduções feitas para no mínimo disputar oOscar. Sò que aqui o diretor é o aclamado pela crítica e sempre menosprezado pela Academia, Martin Scorcese. Ao contrário de "Gangues de Nova Iorque", aqui ele não abusa da violência e se colocou como favorito ao Oscar, mas só levou prêmios técnicos,além de Melhor Atriz Doadjuvante para a brilhante atuação de Cate Blanchet. O filme é bom, não entendo como uma história tão incrível numa havia sido filmada. O fime tem umbomritmo, que faz as três horas passarem sem se perceber. E apesar de muita gente não concordar, gosto de Leonardo de capprio no papel, talvez outro fizesse ainda melhor, mas não acho que compromete não. Bom filme.
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Mar Adentro, de Alejandro Almenábar - A história de um homem tetraplégico que quer morrer pensado para cinema é um passo para um amontoado de pieguice e clichê. Apesar de muito forte e emocionante,o fime consegue fugir disso. Um grande ator e uma direção primorosa deixa qualquer um abalado com a comovente história. Não é difícil as lágrimas escorrerem pelo rosto desde os 5 minutos de filme. Cenas tocantes sem apelar para o dramalhão. A despedida dele é uma das cenas mais tocantes e bonitas do cinema. Para mim o melhor do ano até agora.
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Em Busca da Terra do Nunca, de Marc Foster - Bonito filme, leve e num clima sensacional. História bonita, sensível, mas para mim faltou alguma magia a mais nele.
Ray, de Taylor Hackford - Bem filmado e bem dirigido é o tipo de fime que já bastaria pela história e pelo personagem, mas o diretor Taylor Hackford soube contar a história inserindo a infância do mestre Ray Charles intercalada na narrativa. Sem precisar contar tudo e mostrar tudo, apenas insere o que é mais importante, dispensando também momentos apelativos. O filme mostrar um Ray Charles com problemas como qualquer um, mas faz questão de mostrá-lo como um homem forte e acima de tudo com um talento impressionante. Para quem gosta de música, música mesmo, qualquer estilo, é obrigatório. E sim, Jamie Foxx está estupendo.
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