Saudades dos zines impressos
Um amigo meu diz que só quem lê zines são zineiros. Quase que concordo totalmente. Uma coisa eu sei, quem é zineiro um dia será pra sempre. Mesmo que você demore para voltar a fazer ou até nem faça mais, a vontade sempre pinta e o espírito de zineiro permanece. POde parecer uma grande bobagem, mas anos depois de ter lançado o el Cabong em papel e deopis de muito tempo com o site fora do ar, recebi um zine em papel, o Done. A vontade e o sentimento que falei voltaram. Muito bom isso.
Há quanto tempo não resenho um zine, ainda mais porque na internet, especialmente no Brasil, quase nada parece mais um zine, no bom e no mal sentido. Os sites que falam de música, cinema, literatura ou o que quer que seja acabam parecendo sérios demais, profissionais demais.
A quinta edição do Done foi feito há algum tempo, mas não perdeuo frescor. No editorial Márcia Raele resume o que é fazer zine comparando com os caras do Fugazi e o prazer de tocar. "Façam o que tenham vontade de fazer! O "Do it Yourself" é simples e eficiente. O zine tem 12 páginas em meio ofício e traz um comentário legal sobre a "arte" de discotecar, uma entrevista com a banda The Concept, além de resenhas de demos, cds e otras cositas mas. Deu vontade de ressucitar o pagemaker e voltar a fazer zine em papel. Quem quiser o Done, pode entrar em contato com Márcia através do mail raeleama@terra.com.br.
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